A senadora Simone Tebet (PMDB) cumpriu agenda nesta quinta-feira (20), em Três Lagoas, onde participou de reuniões com o prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB), com vereadores e visitou alguns bairros da cidade.
Simone participou do Jornal RCN Notícias da Rádio Cultura FM (106,5MHz) na manhã de hoje e falou sobre a tão polêmica Reforma Trabalhista, sobre política e atuação como parlamentar.
A senadora disse que está sempre em Três Lagoas, onde mora os seus familiares e tem residência. Comentou que não procura “alardear” as visitas, porque esse não é o objetivo, mas está sempre verificando os problemas da cidade e tentando ajudar o município no que for possível como senadora.
Comentou que não analisa partido, ou adversários políticos, quando se tratada de ajudar o município e o Estado na obtenção de recursos, ou em outros situações.
“Não me considero inimiga de ninguém, e acho que ninguém também me considera inimiga. Somos todos cristãos e temos que viver todos em harmonia. Divergimos em alguns pontos, mas temos que conviver com as pessoas, faz parte do processo. Embora adversários políticos, eu e o prefeito [Ângelo Guerreiro] sempre estivemos em eventos juntos. Quando ganhou a eleição ele nos fez uma visita e pediu recursos em nome de Três Lagoas e eu ofereci . Portando, estamos em conjunto trabalhando em prol de Três Lagoas, assim como eu trabalho para todos os municípios, independente de partido”, comentou .
REFORMA
A respeito da tão polêmica Reforma Trabalhista, que a senadora aprovou, Simone disse que tem a consciência de que tem de fazer o que é melhor para o país e para as pessoas, mesmo que, em um primeiro momento, elas não compreendam. “Sou mãe, às vezes, nego coisas para minhas filhas que não compreendem agora, mas vão compreender no futuro”, disse.
De acordo com a senadora, a reforma Trabalhista aprovada do jeito que está,não serve. “Aprovamos com o compromisso do governo de mandar uma Medida Provisória, alterando alguns prontos em excesso. Por exemplo, o trabalho intermitente, que não existia, e agora querem que exista. Para algumas atividades, em até certo ponto é saudável e positivo, mas eu votei contra, pois do jeito que estava, era uma aberração, um absurdo contra os trabalhadores. Isso já vem na Medida Provisória alterada” comentou.
Ainda segundo Simone, a reforma é um mal necessário em alguns pontos, mas tem outros que vão ao encontro, ao anseio da população. “Um exemplo, o trabalhador que tem uma hora de almoço, pode ter opção, em acordo com o patrão, de ter meia hora de almoço para chegar mais cedo em casa. São regras mais flexíveis que todos possam ganhar. Se tiver excesso, no futuro pode alterar”, comentou.
Quanto às críticas que tem recebido por parte de algumas pessoas, ressaltou que não comenta até porque, tem consciência de que é preciso fazer o que é melhor para o país e para as pessoas . Disse que muitas inverdades sobre a Reforma têm sido publicadas, como por exemplo, o fim das férias, fim do 13º salário, fim da carteira assinada… “Se tem um lado bom da mentira, se é que existe, é que mentira tem perna curta. Vai chegar dezembro, as pessoas vão receber o seu 13º salário, vão ter suas férias …”, comentou.
Com informações do Site: JPNEWS