A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que o MDB já começou a conversar com partidos que podem se unir para fortalecer a candidatura em oposição ao DEM na eleição do Senado.
Simone lamentou a antecipação em 40 dias da discussão sobre o comando da Casa, uma vez que a eleição só ocorre em 1º de fevereiro. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tem sido “cabo eleitoral” do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MS) para sucedê-lo. O movimento do DEM pode estar de olho em 2022, quando poderá lançar candidato à presidência da República ou até fazer aliança contrária ao presidente Bolsonaro. “O jogo é esse e não tenho problema nenhum com o presidente Davi. Agora vamos buscar votos fora do DEM”, disse a senadora. Em 2019, Davi Alcolumbre foi eleito com o apoio de Simone Tebet e do grupo Muda Senado.
No MDB, Simone Tebet colocou seu nome na disputa. A bancada decidiu que estará unida em torno do mais competitivo do partido para ganhar a presidência. Além de Simone, podem pleitear a candidatura os senadores Eduardo Braga (AM), Eduardo Gomes (TO) e Fernando Bezerra (PE).
“Nosso concorrente não está dentro do MDB, está fora. Então, agora estamos conversando com os colegas, levando nossas propostas. Temos conversado muito com partidos independentes, da situação, da oposição, dizendo o seguinte: neste momento grave da história brasileira, não é hora de cisão, é hora de união. Não é hora de falar que é a favor ou contra governo, é hora de se unir ao governo federal para buscar um plano emergencial de vacinação e alternativas para a situação econômica, porque o legado negativo da pandemia sanitária que hoje mata por conta de saúde, começa, também, a matar por conta da fome. É muita gente desempregada, na informalidade, com perda de renda. É uma situação que exige esforço de todos nós”, disse Simone em entrevista à Rádio Jovem Pan de Campo Grande na manhã desta sexta-feira.
União
A senadora Simone Tebet, que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, prega união para ajudar o Brasil a sair da crise. “Mais do que status de poder, é colocarmos na presidência do Senado uma pessoa que saiba da gravidade do momento e do que precisa ser feito”. Ela ressalta que o ódio e a polarização política ficam pequenos diante da perda de entes queridos, do desemprego, da queda de renda, e da dificuldade para retornar ao mercado de trabalho.
Assessoria de imprensa