A senadora Simone Tebet (MDB-MS) propôs um novo pacto político no Senado “sem as lentes embaçadas pelos interesses individuais e de grupos, pelos desvios e pelas barganhas, que fizeram invisíveis, para a política, milhões de brasileiros, mais ainda agora, pelos efeitos da pandemia”, disse durante seu discurso antes da abertura do processo de votação para a presidência do Senado na tarde desta segunda-feira (1º). Ela defendeu independência do Senado, reformas estruturantes, prorrogação do auxílio emergencial, programa eficaz de imunização em massa, valorização da educação, geração de emprego e renda, participação da mulher na política e a reformulação do pacto federativo.
Em fala poética, a senadora sul-mato-grossense usou a frase atribuída ao general romano Pompeu, “navegar é preciso, viver não é preciso” para dizer: “o viver que não é preciso é o viver que se acomoda, é o viver que se acovarda, é o viver que se intimida, é o que se entrega e se curva que coloca seus próprios interesses à frente da vida de 210 milhões de brasileiros”, disse.
Simone criticou ingerência do governo federal nas eleições do Senado. “Não tenho cargos externos a oferecer, nem emendas extraorçamentárias, nem apoios oficiais que não sejam os espontâneos e legítimos, vindos dos diferentes segmentos da sociedade brasileira. O que tenho a oferecer é um trabalho coletivo em favor do Brasil”, disse.
A senadora manifestou gratidão ao que chamou de verdadeiros amigos, àqueles que foram fieis a ela nesse momento. Ela fez um agradecimento especial ao Podemos, ao Cidadania, ao PSB, ao PSDB, ao MDB, ao senador Espiridião Amin (PP) e a todos que declararam voto e apoio. Também agradeceu especialmente os senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Major Olímpio (PSL-SP) e Lasier Martins (Podemos-RS) pelo respeito e compromisso com as pautas para o país.
Os três abriram mão das suas candidaturas em favor de Simone Tebet. A votação ocorre neste momento e a disputa está Simone e Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Assessoria de imprensa