A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) afirmou que agora cabe ao Congresso Nacional e ao Governo Federal garantir a previsibilidade e a segurança jurídica ao produtor rural neste momento. Para ela, a questão do Funrural (Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural) agora é política. Ela declarou apoio à classe produtora em discurso durante audiência pública realizada do auditório Petrônio Portella do Senado, nesta quarta-feira (3).
“O Funrural, se cobrado retroativamente, vai quebrar o agronegócio brasileiro. Faltará alimento, sobrará desempregos”, disse.
A senadora sul-mato-grossense lembrou que o agronegócio é responsável pelo equilíbrio das contas, em especial da balança comercial, ressaltando o maior superávit dos últimos 30 anos, graças à exportação de grãos e carne. “Mais do que um olhar quantitativo, sobre os números, temos que ter um olhar qualitativo. O agronegócio é responsável pela geração de empregos e produção de alimentos”, disse a uma plateia de produtores rurais de todo o Brasil.
Mato Grosso do Sul
“Mato Grosso do Sul está presente pelos seus representantes, mas por inteiro porque o Mato Grosso do Sul nasceu do agronegócio vive e depende do agronegócio”, disse Simone.
Audiência pública
Desde às 9h da manhã desta quarta-feira, representantes de entidades ligadas ao agronegócio como a Aprosoja Brasil, Abrapa, OCB, Conselho de Secretários de Agricultura estão se manifestando, como também parlamentares próximos ao setor, como presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), o deputado Nilson Leitão, o senador Ronaldo Caiado e o deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), entre outros.
Mais de mil produtores rurais saíram em caravana dos principais estados produtores para acompanhar o debate o auditório Petrônio Portella, em Brasília. Os produtores também ocuparam os espaços em frente ao prédio do Senado.