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Simone Tebet vai revogar decretos que comprometem a sustentabilidade da Amazônia

A pré-candidata do centro democrático à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), disse na manhã de hoje, quarta-feira (22/06), que revogará todos os decretos produzidos pelo atual governo federal, que possam comprometer a sustentabilidade da Amazônia, assim como fortalecerá órgãos de fiscalização e preservação como a Funai, o Ibama e o ICMBio. “Para isso, vou precisar só de uma caneta”, afirmou a parlamentar. “Mas, para chegarmos a 2023, temos de sobreviver a 2022”, destacou, observando que tramitam no Congresso Nacional projetos que favorecem a grilagem e a mineração em terras indígenas. “Precisamos impedir esse retrocesso legislativo.”

A afirmação foi feita em uma sabatina online promovida pela rádio CBN, com a participação dos jornalistas Cassia Godoy, Milton Jung, Miriam Leitão, Vera Magalhães e Bernardo Mello Franco. Na sequência, a senadora participou de outra sabatina online, em entrevista à Rádio Jornal, do Recife, do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, que teve apresentação de Geraldo Freire e presença dos jornalistas Igor Maciel e Romoaldo de Souza.

Ainda em relação à Amazônia, a parlamentar expôs qual será a base de sua política para a região, considerando o tópico sustentabilidade e preservação da floresta. “O nosso foco tem de ser introduzir o desmatamento ilegal zero e expandir de forma acelerada iniciativas de baixo carbono”, enumerou. “Temos ainda de ter uma ‘diplomacia verde’, porque, pela primeira vez, podemos ser o centro da geopolítica. Temos o que o mundo não tem: a Amazônia, um ativo verde que pode nos ajudar a erradicar a miséria e a diminuir a pobreza no Brasil.” Ela acrescentou que os “investidores, nacionais e internacionais, estão prontos” para apoiar projetos sustentáveis, mas é preciso que o país “faça sua lição de casa”.

Reforma Tributária
Na entrevista à CBN, a senadora reafirmou também a urgência das reformas, em particular a tributária, que define como a “mãe de todas as reformas”, e a administrativa. Neste último caso, destacou que “reforma administrativa não significa perseguir o servidor público”, pois “foi o enfermeiro, foi o médico, quem salvou vidas na pandemia”. O entrave a ser enfrentado é o Estado “paquiderme, moroso, sem transparência e eficiência”. Nesse contexto, a pré-candidata realçou a importância de medidas modernizantes como a digitalização do governo. “A governança passa por um governo digital, integrado”, disse, concluindo: “A reforma administrativa é aquela que vai melhorar a qualidade do serviço público”.

Petrobras e Lei das Estatais
Na sabatina da CBN, a pré-candidata criticou quaisquer tentativas de mudança da Lei das Estatais, que estariam em curso no Congresso Nacional, se tiverem como objetivo facilitar a ingerência política nessas empresas. A lei, aprovada no governo Temer, criou normas de governança corporativa e regras para compras, licitações e contratação de dirigentes em companhias públicas e sociedades de economia mista, como é o caso da Petrobras. “O texto [que propõe tais mudanças] ainda não chegou no Senado, se for nesse sentido [se fragilizar as regras de controle] vou trabalhar radicalmente contra”, disse. “Mas não acredito em um retrocesso em relação a essa lei.”

Desenvolvimento Regional
Na entrevista à Rádio Jornal, do Recife, a senadora abordou, notadamente, a questão do desenvolvimento regional. Ela observou que o país precisa de um amplo plano que trate cada tema como saúde, educação e industrialização, por exemplo, “sempre com um olhar específico” para cada região. “O governa deve proteger quem precisa mais”, afirmou. “O Norte e o Nordeste necessitam de políticas diferenciadas e vai ser assim no meu governo.”
Questionada sobre o papel da ética na atual campanha presidencial, a parlamentar considerou que o assunto ainda ocupará importante espaço na corrida eleitoral e será considerado pelos eleitores na escolha de um candidato. “A corrupção tira o leite de dentro de casa das famílias brasileiras”, afirmou. “Os impostos vão para os cofres da União e esse dinheiro é para servir as pessoas, para dar educação de qualidade, saúde eficiente, para garantir segurança pública, garantir obras de saneamento, asfalto, drenagem e casas populares.”

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