As senadoras Simone Tebet e Mara Gabrielli visitaram as instalações de uma das unidades do Instituto Jô Clemente (IJC), a antiga Apae, em São Paulo, nesta quinta-feira (4/8). A organização é uma referência nas práticas de inclusão e no atendimento a pessoas com deficiência intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e doenças raras. A entidade, que atua há mais de 61 anos, é ainda pioneira no Teste do Pezinho (TP) no Brasil. “Estamos aqui para assumir um compromisso. O que queremos é levar essa experiência para outros pontos do país. Para nós, o Brasil só serve se for para todos”, disse Simone Tebet. Simone e Mara compõem a chapa do Centro Democrático (PSDB, MDB e Cidadania) à Presidência e Vice-Presidência da República,
O laboratório do IJC é o maior do Brasil em número de Testes do Pezinho realizados e oferece, atualmente, uma nova versão, o Teste do Pezinho Ampliado, na rede pública do município de São Paulo. A análise contempla o diagnóstico precoce de cerca de 50 doenças, incluindo dezenas de condições raras. “Agora, o desafio é fazer com que moradores de cidades menores tenham acesso a esses exames. É isso o que estamos discutindo”, afirmou Mara Gabrilli. Ela observou que o Instituto Jô Clemente sempre foi um exemplo a ser seguido. “Eles desenvolvem atividades incríveis como ensinar inclusão para o ensino regular e têm um laboratório alimentar, chamado Divina Dieta, voltado para a alimentação de pessoas que sofrem de diversas doenças.”
Acompanharam as senadoras na visita Luciana Garcia, primeira-dama de São Paulo e presidente do Fundo Social de SP, Aracélia Costa, secretária de Estado da Pessoa com Deficiência, Berenice Giannella, presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Social de SP, Claudia Carleto, ex-secretária de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo, além dos integrantes do IJC, como Michel Fábio Brull, presidente do Conselho de Administração, Cintia Farto Bozzo, gerente da Saúde do IJC, Sônia Hadechi, coordenadora do Laboratório de Triagem Neonatal, Edward Yang, gerente do Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação, Priscilla Camargo, gerente de Marketing e Comunicação, Deiseana Paes, supervisora da área de Advocacy e Autodefensoria, Lucas Alonso, assessor de Relações Governamentais, Vanessa Romanelli, supervisora do Laboratório de Biologia Molecular.
TRAJETÓRIA
Ao final da visita, a senadora disse a jornalistas que a medida em que ela vai sendo mais conhecida do eleitorado, as pessoas passarão a associá-la à sua trajetória política. “Na hora que mostrarmos nosso trabalho, as pessoas vão fazer as associações. Vão lembrar que fui prefeita, vice-governadora, que sou senadora, e vão dizer ‘ah, é aquela da CPI, que presidiu a CCJ, que avançou com as reformas’. O que está faltando um pouco é associar o meu trabalho ao meu nome. Na hora que isso se tornar público, o nível de desconhecimento cai rápida e drasticamente. Não sou candidata de primeira viagem, eu tenho uma história que o eleitor de alguma forma já viu.”
Na entrevista, a candidata também foi perguntada sobre uma possível união com o candidato Ciro Gomes, do PDT, na disputa ao Planalto. Ela reiterou que admira e respeita Ciro, e que ambos estão do “mesmo lado da história, defendendo valores democráticos”. Ponderou, contudo, que os dois mantêm divergências em relação a temas econômicos. “Mas em breve vamos tomar um cafezinho, quem sabe dali sai coisa boa?”, afirmou.
Sobre a hipótese de filmar os eleitores no momento da votação, mencionada pelo presidente Jair Bolsonaro, no início desta semana, a senadora foi categórica: “É a pior das ideias que ouvi até agora”.
Assessoria de Imprensa