“A pandemia reforçou a importância da ciência para a sobrevivência da humanidade.”
Mas o que vemos no Brasil é o oposto disso: vemos a ciência ser maltratada quase diariamente, com cortes e mais cortes de recursos determinados pelo governo Bolsonaro que só não prosperaram porque o Congresso resistiu e restituiu os valores.
País que trata mal sua ciência não tem futuro. Ciência é vacina no braço; tecnologia é computador e tablet na mesa das crianças.
Não custa lembrar que nosso investimento em ciência, tecnologia e inovação já é baixo em comparação com competidores internacionais: gastamos pouco mais de 1% do PIB em pesquisa e desenvolvimento.
Vamos fazer diferente. E já assumo um compromisso: nenhum centavo dos recursos orçamentários para ciência, tecnologia e inovação será cortado. Não farei como este governo, que tira da ciência para dar para emenda secreta.
Vamos melhorar a legislação para que haja mais recursos. Ter mais dinheiro para desenvolver mais tecnologia para produzir e competir com estrangeiros.
Precisamos aperfeiçoar a Lei do Bem, um dos principais instrumentos de incentivo à inovação no país, mas utilizada por número muito limitado de empresas. E também a Lei das Startups, com adoção de mecanismos de incentivo para os investidores-anjo.
Sem esquecer que sou autora da PEC (aprovada no Senado e agora na Câmara) que acrescenta a inclusão digital entre os direitos e garantias fundamentais dos brasileiros, inspirada no que o ex-prefeito Bruno Covas fez em São Paulo.