“Sou a favor das privatizações. Sempre que forem a melhor opção para gerar melhorias e mais bem-estar na vida das pessoas.”
Mas vejo razões para algumas estatais continuarem estatais. Por exemplo, a Petrobras ou o Banco do Brasil.
Temos dezenas de estatais e subsidiárias. Cada uma delas tem uma situação específica e deve ser analisada de forma específica.
Mas já adianto, a título de exemplo, uma que não tem por que continuar existindo: a EPL, Empresa de Planejamento e Logística, criada pelo PT para cuidar do mirabolante trem-bala.
Ou a Valec, que já foi pivô de escândalos de corrupção e pode muito bem ter suas funções absorvidas por outras instituições de Estado. Ou a Telebrás, que não faz nenhum sentido num mundo 5G.
O Estado tem de ter o tamanho necessário para atender bem a população. Nem mínimo, nem máximo.
Eu acredito muito na parceria com a iniciativa privada: concessões, privatizações, PPPs são bons caminhos para o país voltar a crescer e gerar emprego.
O BNDES tem que reassumir a coordenação do processo de desestatização, para alavancar os investimentos que o Brasil precisa. E até para reforçarmos o “S” de social do banco: todo resultado das privatizações tem que ir, prioritariamente, para diminuir a fome, dar mais emprego, construir mais casas, cuidar da primeira infância.
O momento é grave, e essa é uma conta que não pode ficar para as próximas gerações pagarem.