Simone Tebet participou de encontro com reitores na Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e depois caminhou pelo centro da cidade
A candidata Simone Tebet visitou na tarde de hoje, segunda-feira (26/9), a cidade de Santa Maria, localizada na região central do Rio Grande do Sul. Com aproximadamente 285 mil habitantes – 50 mil são universitários –, Santa Maria é um importante polo de ensino superior gaúcho. A agenda de Simone, por isso, incluiu um encontro com os reitores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que abriga 89 cursos de graduação, e da Universidade Franciscana (UFN), a maior instituição de ensino privada do município. Depois, Simone caminhou pelas ruas centrais da cidade.
Simone desembarcou em Santa Maria após visitar Pelotas, também no Rio Grande do Sul, onde participou de um encontro com, entre outros, Eduardo Leite (PSDB), candidato a governador, e Gabriel Souza (MDB), candidato a vice-governador, que também seguiu para Santa Maria.
A reunião com os reitores foi realizada no gabinete do professor Luciano Schuch, reitor da UFSM, na sede da universidade, no bairro Camobi, e contou com a presença das professoras Martha Adaime, vice-reitora da UFSM, e Solange Binotto Fagan, vice-reitora da UFN.
Simone falou sobre um pedido recorrente que ela tem recebido dos profissionais da área de educação, ciência, tecnologia e inovação, e que também se repetiu na reunião de Santa Maria: não deixar faltar recursos para essas áreas. “Educação não é gasto. É investimento. Se a educação está fora do teto de gastos, o dinheiro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações também tem que estar. E isso é uma gota no oceano porque o orçamento é de R$ 10 bilhões no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Contingenciado, sobram R$ 7,5 bilhões e, desse valor, é executado algo em torno de no máximo R$ 4 bilhões por ano. Temos que fugir do teto. Não pode contingenciar. Estou falando em mais do que dobrar o dinheiro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Basta não contingenciar. É só executar”, afirmou Simone.
E Simone completou: “Há um apagão da educação, apagão da universidade. Se as universidades fecharem suas portas por falta de dinheiro, isso comprometerá toda a cadeia da educação, desde o ensino infantil. Se eu for eleita presidente, a educação será prioridade nacional pela primeira vez na história do Brasil. E não é por outra razão que eu sou professora. Eu dei aulas por 12 anos nas universidades. Eu venho do meio acadêmico. Tive o privilégio poder fazer uma pós-graduação, mestrado. Eu sei a importância que tem não só a graduação, mas a pós-graduação para o Brasil”.
Depois do encontro na UFSM, a candidata seguiu para a avenida Rio Branco, na área central, ponto de partida da caminhada. Simone distribuiu abraços e beijos, posou para fotos e vídeos, conversou sobre os principais pontos presentes em seu plano de governo e respondeu às perguntas dos jornalistas.
Diante de centenas de pessoas, Simone, com microfone, afirmou: “O Brasil que nós, mulheres, queremos, para nossos filhos e nossos companheiros não é este Brasil do ódio. É o Brasil do amor. Não é o Brasil da fome. É o Brasil do emprego. E é este o compromisso que eu faço com vocês. Por isso, me ajudem a chegar lá. Falta uma semana, a semana da virada. Nós podemos chegar no segundo turno e ganhar as eleições”.
A visita de Simone Tebet a Santa Maria também contou com a presença de, entre outros, Beto Fantinel (MDB-RS), deputado estadual, Norton Soares, presidente nacional da Juventude MDB, e Paulo Ricardo Salerno, prefeito de Restinga Sêca e presidente da Federação de Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). “Temos convicção de que sua pauta tem colaborado para promover um debate do que é importante para o Brasil”, disse Beto Fantinel a respeito das propostas de Simone Tebet, especialmente para a educação.
COLETIVA DE IMPRENSA
A força das mulheres na campanha – “Fico feliz com o fato das pessoas enxergarem aquilo que eu sou. Eu tenho dois sentimentos muito fortes: amor e coragem. Eu amo o Brasil e as pessoas desse país. Tudo que eu faço é por amor. Eu tenho coragem para lutar contra qualquer adversidade, coragem para enfrentar qualquer desafio. Sei que, de alguma forma, eu represento a maioria da população brasileira, que são as mulheres. Eu me inspiro na coragem das mulheres. Eu sei da dor das mulheres, das dificuldades. Se eu puder, eleita presidente da República, o primeiro projeto que eu vou pautar no Congresso Nacional é o projeto que nós já votamos no Senado Federal. Eu era líder da bancada feminina e nós conseguimos votar graças a isso. E agora está parado na Câmara. Falo do projeto que iguala homens e mulheres em salários, homens e mulheres que exercem as mesmas funções. Com o mesmo currículo, com a mesma capacidade, a mulher chega a receber até 20% menos. Se for uma mulher preta, 40% menos. Isso é justo? Isso é correto? Isso é legal e constitucional?”.
Salário Mínimo – “O salário mínimo tem crescer acima da média da inflação oficial. Como se faz isso? Garantindo imediatamente a aprovação da reforma tributária, que já está pronta no Senado, e que pode fazer com que se tribute menos o consumo, e também ao desburocratizar e unificar impostos. Isso garantirá economia para a indústria na ordem de R$ 60 bilhões por ano. Ela deixa de gastar e, consequentemente, joga no mercado de trabalho, inclusive em contratações, inclusive com trabalhadores que hoje estão na informalidade, que vão ser registrados com carteira de trabalho. E ela passa também a poder valorizar esse profissional. Se fizermos o dever de casa da reforma tributária, que vai tirar pelo R$ 60 bilhões das despesas da iniciativa privada, nós podemos aumentar o salário mínimo acima da inflação”.
Propostas para o Agronegócio – “Eu sou do agronegócio. Eu venho de um Estado, o Mato Grosso do Sul, que nos últimos dois anos enfrenta prejuízos como o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. São bilhões de reais de prejuízo na safra do agronegócio brasileiro por falta de chuva, da umidade que vem da Amazônia Legal. Temos que ter desmatamento ilegal zero na Amazônia, além de um plano de safra plurianual. Vamos deixar de ficar todo ano fazendo o agronegócio brasileiro pedir para o governo federal bilhões de recursos para financiamento. Nós temos que fazer um plano plurianual para dar previsibilidade para esse setor, que hoje é o carro-chefe da economia brasileira. Se o produtor souber nos próximos quatro anos qual é o valor que ele terá para financiamento, carência, juros e prazos, ele consegue prever. Consegue fazer com que o seu custeio para a produção saia mais barato. Ele consegue plantar mais barato, entregar mais barato e com isso temos comida mais barata na mesa do trabalhador. Então passa por um plano safra plurianual, por planejamento, por cuidar sim da Amazônia, com desmatamento ilegal zero”.
Assessoria de Imprensa