Em Heliópolis, no sábado, a ministra Simone Tebet reforçou que a base de dados que o censo vai trazer permitirá a melhor alocação dos recursos públicos
A palavra do último fim de semana foi parceria. No sábado, 25/3, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, foi a Heliópolis, São Paulo, participar de uma ação conjunta com a Central Única das Favelas (Cufa), o Data Favela e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para levar recenseadores a completar o Censo Demográfico nas favelas brasileiras.
“Abrir as portas de suas casas para o IBGE significa abrir as portas de sua vida para uma vida melhor. É isso que significa”, disse a ministra aos moradores. “Um país tão rico tem que dar casa para quem precisa, tem que dar escola de qualidade para os nossos filhos e emprego e renda para os nossos trabalhadores. Esse é o nosso compromisso”, completou.
Ao pedir uma salva de palmas para os “valorosos e valorosas guerreiras do IBGE”, Tebet reforçou que por meio do censo é possível criar um bom banco de dados a partir do qual o governo pode tomar as melhores decisões sobre a alocação de recursos do orçamento.
“É esse dado que o IBGE colhe de quem somos, quanto somos e como vivemos que faz com que nós possamos aplicar o pouco dinheiro público que nós temos no lugar certo. Aqui precisa de escola ou de creche? Precisa de creche ou de posto de saúde? Ou precisa de tudo? Precisa de saneamento básico ou de água encanada?”, disse a ministra.
Há 11.403 favelas em todo o país. Boa parte das moradoras e dos moradores de todas as favelas brasileiras já foi recenseada dentro do prazo regulamentar do Censo, que começou em agosto do ano passado e foi concluído em 28 de fevereiro deste ano. A ação agora é pontual – e final.
Assista ao vídeo em que a ministra fala com os moradores de Heliópolis.
Assista ao vídeo em que a ministra Simone Tebet e Preto Zezé, presidente global da Cufa, falam sobre essa ação conjunta e convidam todos para participar.
Mais informações:
O IBGE coletou dados de mais de 91% da população brasileira. Desde 1º de março, o Instituto entrou na etapa de apuração dos dados. Essa revisão técnica, realizada por demógrafos do IBGE e por técnicos externos contratados justamente para isso, corre em paralelo a ações pontuais finais de coleta. A apuração será concluída no fim de abril e os dados preliminares do Censo serão anunciados pelo IBGE no dia 2 de maio.
Além dessa ação final do Censo nas favelas brasileiras, o MPO também lidera uma cooperação com outros cinco ministérios do governo Lula para concluir o Censo na Terra Indígena Yanomami, em Roraima e no Amazonas. Ela será concluída no fim deste mês. Para mais detalhes sobre essa ação, clique aqui.