Como prefeita de Três Lagoas-MS, Simone Tebet não apenas levou a cidade a um enriquecimento notável, que se reverteu em emprego e renda para a população: ela mudou o perfil econômico do município, promoveu uma transformação que permanece como legado para a região. A cidade estagnada, sem perspectivas além da pecuária, tradição local de décadas, emergiu rapidamente como uma potência industrial, a ponto de ser tratada como a nova capital mundial da celulose.
A população empregada em Três Lagoas mais que dobrou durante os mandatos de Simone. Em 2009, primeiro ano da segunda gestão da prefeita, o município assumiu a liderança em exportação de produtos industrializados no Mato Grosso do Sul, fruto da política de atrair empreendedores para a exploração de eucalipto na produção de celulose e papel. Gigantes do setor, como a Votorantim Celulose e Papel e a International Paper, estabeleceram-se na cidade; nasceu um parque industrial; novos empregos surgiram, na construção e na operação das fábricas; os salários aumentaram. O perfil de consumo da população mudou e aqueceu o comércio três-lagoense.
Todo esse desenvolvimento foi possível porque Simone teve a visão estratégica de perceber o potencial do município para destacar-se na produção de papel e celulose e a capacidade de trazer investidores. As terras disponíveis e adequadas às plantações de eucalipto e uma localização privilegiada, com vantagens logísticas no escoamento da produção, já estavam lá. Com Simone na prefeitura, vagões carregados de produtos passaram a circular na ferrovia que liga Três Lagoas ao Porto de Santos. Embarcações lotadas de carga começaram a navegar pelos rios Tietê e Paraná, em direção a São Paulo e ao Sul. Carretas cheias pegaram as estradas federais de leste a oeste, de norte a sul, fazendo entregas dentro e fora do Estado.
A expansão industrial na cidade não se restringiu, porém, ao setor de papel e celulose. A unidade da Fatex, por exemplo, aberta em 2006, impulsionou o crescimento da produção têxtil e de confecção, que tem em operação no município 14 fábricas, de linhas e fios a tecidos e vestuário. No mesmo ano, a inauguração da fábrica da Metalfrio, maior fabricante de equipamentos para refrigeração comercial da América Latina, fortaleceu outro segmento industrial na região. Da fabricação de fios e cabos elétricos à produção de alimentos, passando pelo estabelecimento de pequenas empresas de brindes e etiquetas, empreendimentos de variados ramos chegaram a Três Lagoas e fizeram do município um grande centro industrial.
As exportações na cidade em 2006 totalizaram US$ 12,5 milhões. Em 2008, foram US$ 15 milhões. Em 2009, US$ 347 milhões, um aumento de mais de 2.000%. A arrecadação de impostos sobre serviços saltou de R$ 6,2 milhões em 2006 para R$ 21,1 milhões em 2009. O município que ela assumiu em 2005 tinha um PIB de R$ 983,1 milhões. Em 2010, era de R$ 3,9 bilhões. Não parou mais de crescer: em 2016 foram R$ 8,7 bilhões em riquezas, o segundo maior desempenho do Estado, atrás apenas da capital Campo Grande. Números que atestam o sucesso de uma gestão que mudou para sempre a história da cidade e trouxe novas perspectivas para a vida de toda a população.
Referências:
Época NEGÓCIOS – EDT MATERIA IMPRIMIR – Três Lagoas – Capital mundial da celulose (globo.com)
Simone e Puccinelli inauguram fábrica em Três Lagoas – Prefeitura Três Lagoas (treslagoas.ms.gov.br)
