Parceria entre MPO, IBGE, CUFA e Data Favela levará recenseadores até comunidades em que a coleta de dados ainda não tinha sido concluída
Ninguém ficará para trás. Uma ação conjunta entre o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), a Central Única das Favelas (Cufa), o Data Favela e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) levará recenseadoras e recenseadores para completar o Censo Demográfico nas favelas brasileiras.
A partir deste sábado, 25 de março, haverá um esforço concentrado por parte de recenseadores e supervisores do IBGE nas maiores favelas das 26 capitais e do Distrito Federal para percorrer as áreas que ficaram sem coleta dentro dessas comunidades.
Há 11.403 favelas em todo o país. Boa parte das moradoras e dos moradores de todas as favelas brasileiras já foi recenseada dentro do prazo regulamentar do Censo, que começou em agosto do ano passado e foi concluído em 28 de fevereiro deste ano. A ação agora é pontual – e final.
“Abram as portas para o colete azul do IBGE: é muito importante”, disse a ministra Simone Tebet. “Sem Censo, não há dados para políticas públicas”, completou o presidente global da Cufa, Preto Zezé.
Mais informações:
O IBGE coletou dados de mais de 91% da população brasileira. Desde 1º de março, o Instituto entrou na etapa de apuração dos dados. Essa revisão técnica, realizada por demógrafos do IBGE e por técnicos externos contratados justamente para isso, corre em paralelo a ações pontuais finais de coleta. A apuração será concluída no fim de abril e os dados preliminares do Censo serão anunciados pelo IBGE no dia 2 de maio.
Além dessa ação final do Censo nas favelas brasileiras, o MPO também lidera uma cooperação com outros cinco ministérios do governo Lula para concluir o Censo na Terra Indígena Yanomami, em Roraima e no Amazonas. Ela será concluída no fim deste mês. Para mais detalhes sobre essa ação, clique aqui.