Nesta sexta-feira (4), foi realizado o Congresso Nacional Mulheres pela Paridade. O evento acontece no Bioparque Pantanal e reuniu mulheres líderes, especialistas e defensoras de igualdade de gênero para debater o assunto.
O congresso abordou o tema “Diálogos pela Equidade”, relacionado à participação das mulheres em todas as áreas. As participantes poderão interagir com especialistas e se inspirarem com histórias de sucesso de mulheres que quebraram barreiras e abriram caminhos para outras.
Além da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), o evento contou com a presença da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; a deputada estadual Mara Caseiro (PSDB); senadora da República por MS, Tereza Cristina (PP); ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Maria Claudia Bucchianeri; analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, Katia Souza; delegada de Polícia da Adepol/MS (Associação dos Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul), Rosely Molina.
Salário – A igualdade salarial sempre foi bastante questionada. No dia 4 de julho, foi publicada no Diário Oficial da União, a Lei nº 14.611 de 2023, que teve origem no PL 1.085/2023, aprovada pelo Senado em 1º de junho. A lei obriga a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens.
A norma modifica a multa prevista no art. 510 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), para que corresponda a dez vezes o valor do novo salário devido ao empregado discriminado e eleva ao dobro no caso de reincidência, sem prejuízo de outras medidas legais.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), conforme pesquisa do 1° trimestre de 2023, em Mato Grosso do Sul, os homens ganhavam R$ 3.584 e as mulheres R$ 2.577, diferença de R$ 1.007.
Fonte: Campo Grande News