“Não tenho medo de cara feia, fake news e ameaças. As pessoas podem esperar duas coisas de mim: verdade e coragem”, diz Simone Tebet, em SP, em entrevista sobre o pós-debate | Simone Tebet
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“Não tenho medo de cara feia, fake news e ameaças. As pessoas podem esperar duas coisas de mim: verdade e coragem”, diz Simone Tebet, em SP, em entrevista sobre o pós-debate

O elogiado desempenho da candidata Simone Tebet no debate entre presidenciáveis continua repercutindo na imprensa. Na manhã de hoje, segunda-feira (29/8), ela voltou a ser questionada sobre o tema por repórteres, durante visita, que contou com a participação da senadora Mara Gabrilli, à União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social (Unibes), em São Paulo. “Minha sensação é a de dever cumprido”, disse Simone. “O debate serve para tirar máscaras. Ali, o que foi apresentado é aquilo que somos.” E, a seguir, pontuou: “Ontem, foi um divisor de águas. Expos a todos, trouxe todos à luz”.
Na avaliação da candidata, ao menos “três assuntos importantes” emergiram no encontro: a democracia, a falta de participação da mulher nos espaços de poder e a corrupção, que “mata e tira dinheiro das políticas públicas tão necessárias”. “Duas figuras se personalizam como se representassem todo o Brasil, mas temos 215 milhões de brasileiros, 33 milhões passando fome, pessoas desalentadas”, afirmou. Para ela, Lula e Bolsonaro continuaram “alimentando o ódio, dividindo as famílias e um jogando para o outro a pecha da corrupção, quando a gente sabe que os dois têm denúncias graves de corrupção”, acrescentou.

Simone lamentou o fato de o embate ter enveredado pelo terreno da misoginia, ainda que discussões desse tipo sejam emblemáticas. “Já estou acostumada. Dentro da CPI da Covid fui vítima de violência política mais de uma vez desse governo, de um presidente da República que flerta com o autoritarismo, fabrica fake news, inclusive o fez ontem contra mim, e não tem o menor respeito pelas mulheres brasileiras”, anotou. “Então, diante de tudo isso, como mulher, como líder que fui da bancada feminina no Senado, como candidata que tem uma missão de representar as mulheres brasileiras, não poderia ficar calada.” E frisou: “As pessoas podem esperar de mim duas coisas: verdade e coragem. Não tenho medo de cara feia, fake news e ameaças.”

Simone ressaltou que estava sendo alvo tanto de ameaças e fake news via redes sociais. “Mas robô a gente apaga”, afirmou. “Na democracia, a gente não conversa com robô, conversa com as pessoas. Isso não vai me parar.” Para ela, esse tipo de ação só a fortalece. “Quanto mais me ameaçarem, quanto mais nos agredirem, quanto mais humilharem as mulheres brasileiras, maior é a nossa responsabilidade, a minha e da Mara [Gabrilli] de enfrentar nossos desafios.”
Questionada sobre o que indicam os “termômetros das ruas” no pós-debate, a candidata ressaltou: “Agora, as pessoas dizem que têm em quem votar, não precisam escolher entre o menos pior”, afirmou. “E quero deixar uma coisa muito clara: neste momento de tanta radicação e polarização, quem quer que ganhe a eleiçãi entre os dois [Lula e Bolsonaro], vai levar esse momento até 31 de dezembro de 2026. O Brasil não terá paz com nenhum dos dois. E não é por eles, é pelo que criaram, por essa polarização que vai contaminar as redes sociais, vai continuar dividindo as famílias e impedir o Congresso Nacional de aprovar a reformas, porque uma estrutura não vai querer o avanço da outra.”

Nesse caso, o risco, destacou Simone, é de mais estagnação e retrocessos. “Quem tem a perder é o Brasil”, disse. “Não teremos reforma tributária, emprego na veia, dignidade para as pessoas. Com eles, os problemas só recomeçam no próximo dia 2 de janeiro e muito mais agravados.”

Na entrevista, a candidata também falou sobre as pesquisas eleitorais. Ela acredita que as próximas sondagens não devem refletir o impacto das discussões de domingo. Mas ressaltou que, segundo apontam especialistas, caso chegue ao terceiro lugar, pode dobrar esse índice em um curto período de tempo, algo como uma semana.

Assessoria de Imprensa

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