Erradicar a miséria, diminuir a pobreza, enfrentar a desigualdade e acabar com a fome que afeta 33 milhões de brasileiros têm de ser “as” prioridades do próximo governo.
O sentimento de indignação é o que me move. Não dá para conviver com essa miséria que a gente encontra em toda esquina, em todo canto do país. No meu governo, nenhuma criança vai dormir com fome. Porque o Brasil tem todas as condições de alimentá-las.
O Brasil tem o maior programa de transferência de renda do mundo. Ele vem desde os governos do PSDB, de FHC. É uma construção de Estado, uma conquista da sociedade brasileira.
É uma vergonha condenar as pessoas à ilusão de que o dinheiro que elas recebem é uma mera concessão de governantes, interessados, como sempre, só no poder. Não! Os benefícios são direito das pessoas.
A situação hoje é dramática e o que temos de fazer é transferência de renda na veia.
Não vou mudar nome de programa, porque não tolero demagogia e populismo.
O novo Bolsa Família será ainda mais efetivo, vai ajudar ainda mais as pessoas. Não vai deixar ninguém de fora. Vai estar ligado à saúde e à educação.
Vai garantir que mesmo quem conseguiu um emprego para começar a se recuperar continue recebendo o benefício. Vai oferecer cursos de formação profissional e empreendedorismo. Vai estimular os jovens a voltar a estudar e a se formar.
Dinheiro tem: só os recursos do orçamento secreto já dariam para aumentar em quase 20% o que é gasto atualmente com o Auxílio Brasil.