47 mil homicídios por ano, 22,3 mortes violentas por cada 100 mil habitantes. Um país onde, a cada ano, acontecem 20% das mortes violentas registradas em todo o mundo. Diante disso, não há dúvida: o Brasil vive uma verdadeira guerra civil.
Vamos mudar esta realidade. Segurança pública é responsabilidade de todos. De todos os órgãos; das polícias civil e militar; do Exército, da Marinha e da Aeronáutica; dos estados e dos municípios.
Mas, sobretudo, deve ser liderada pelo governo federal.
Por isso, propus a criação do Ministério da Segurança Pública, para organizar, coordenar e articular as ações de todos os que podem e devem colaborar no enfrentamento do crime.
É tolerância zero com o crime organizado, a ser combatido por uma polícia bem treinada e aparelhada, com armas de boa qualidade, que ajudem a enfrentar a violência com rigor e segurança.
Sou de um estado de fronteira, conheço a realidade. Precisamos vigiar as fronteiras e controlar com mão de ferro a entrada de armas e drogas que alimentam o crime organizado.
Usar inteligência policial, de forma integrada, com dados compartilhados, é decisivo para focar as ações de enfrentamento do crime.
E aproveitar experiências regionais bem-sucedidas, como a do governo do PSDB em São Paulo, o estado mais seguro do país; o Pacto Pela Vida, de Pernambuco; o Estado Presente, do Espírito Santo, e o Ceará Pacífico, do Ceará, projetos exitosos que buscaram integrar ações policiais e medidas de caráter preventivo.