A candidata Simone Tebet passou o dia em Franca, no nordeste do Estado de São Paulo. Depois de visitar uma fábrica de calçados e de caminhar pela área central da cidade, Simone participou de uma reunião na Associação do Comércio e Indústria de Franca (Acif), onde também foi entrevistada pela imprensa.
Como principal mensagem aos participantes do evento, Simone afirmou: “O Brasil não vai crescer sem uma indústria forte. Nos últimos anos, tivemos um forte processo de desindustrialização, que hoje representa apenas 22% do PIB brasileiro. Nenhum país consegue crescer e gerar emprego sem isso. Porque indústria é o que gera emprego com carteira de trabalho e movimenta os outros setores. Sem industria forte, não há serviços e comércio fortes”.
Além disso, a candidata falou sobre a necessidade de o Brasil se preparar ser mais competitivo na cena comercial global: “Há um ponto essencial para nos tornarmos competitivos diante da oferta de produtos que vêm da China e de outras partes do munco: temos que investir mais em ciência, tecnologia e inovação”.
Participaram do encontro Baleia Rossi, deputado federal e presidente nacional do MDB, Alexandre Ferreira (MDB), prefeito de Franca, Cynthia Ferreira, primeira-dama do município, Airton Sandoval, ex-senador, Tarciso Bôtto, presidente da Acif, e Claudinei da Rocha, presidente da Câmara de Franca.
O presidente da Acif agradeceu a presença de Simone na cidade e lembrou a tradição da entidade em receber os candidatos para dar voz às suas propostas. “Somos uma entidade empresarial que tem como objetivo fomentar a cadeia empresarial do município”, disse Bôtto.
O prefeito ressaltou que Simone é uma pessoa que gosta de prestar atenção naquilo que as pessoas precisa: “Além disso, a candidata tem uma experiência muito grande com o Executivo e com o Legislativo. Simone traz mais de 20 anos de serviços públicos prestados ao Brasil. Isso é importante para nós e faz toda a diferença. Precisamos abrir portas. Buscamos resultados positivos”.
Na sequência, Simone destacou que “o homem público pode ganhar ou perder, mas ele sempre tem de estar do lado certo da história”. “Eu acabei de conceder uma entrevista e a jornalista perguntou: ‘Você já faz política há muito tempo. O que você está vendo de diferente agora do que aconteceu no passado?’ Eu respondi que, lamentavelmente, estou vendo a mesma fome. Lá nos anos 1990, o Brasil também estava no Mapa da Fome, mas naquele momento nós estávamos abrindo as portas para a democracia. As pessoas tinham esperança de que as coisas iriam melhorar, lutavam por liberdade de expressão…”
“Hoje, o Brasil voltou ao Mapa da Fome, temos 33 milhões de pessoas passando fome e 10 milhões de desempregados. Então eu vejo um apagar do brilho de esperança da população brasileira. Isso é muito triste e é uma das principais razões para termos apresentado, como centro democrático, a minha candidatura. Uma candidatura de equilíbrio e paz. Sem paz e sem união o Brasil não vai voltar a crescer”, concluiu.
Assessoria de Imprensa