As candidatas Simone Tebet e Mara Gabrilli participaram na tarde de hoje, segunda-feira (29/8), de um encontro com representantes da sociedade civil, reunidos em torno da Agenda 227. O nome do grupo remete ao artigo da Constituição Federal que assegura à criança e ao adolescente uma série de direitos, como saúde, alimentação, educação, profissionalização e cultura. A entidade consolidou um conjunto de 148 propostas, identificando problemas e propondo soluções para entraves em diversas áreas que afetam esses grupos populacionais. Tal material está sendo apresentado aos candidatos à Presidência.
No encontro, Simone expôs o conjunto de medidas fixados no seu plano de governo, com o objetivo de criar uma rede de proteção não só envolvendo as crianças e jovens, mas a familia como um todo. Um dos pilares dessa estrutura é o “Mãe Brasileira”, projeto que garante o atendimento pelo SUS a mulheres desde o início da gravidez. Ele oferece ao menos seis pré-natais, um enxoval básico para o bebê, vale-transporte e, entre outros pontos, o acompanhamento médico para o recém-nascido ao longo de um ano. “Não pode haver nada pior para uma mulher do que sentir a dor do parto e não saber se vai conseguir vaga num hospital para dar à luz”, disse Simone.
Além disso, numa etapa seguinte, o projeto das candidatas do centro democrático (MDB, PSB, Cidadania e Podemos) estabelece como prioridade a educação, com especial foco no Ensino Infantil e no Médio. “Vamos concluir todas as obras inacabadas de creches e fazer parcerias com municípios para ampliar o número de vagas existentes”, afirmou a candidata.
Ela mencionou ainda a criação do programa “Poupança Jovem”, como forma de incentivar a conclusão do Ensino Médio por parte dos estudantes brasileiros. Por meio da iniciativa, o governo depositará todo ano uma quantia em uma conta de poupança dos estudantes de baixa renda. O valor poderá ser resgatado ao final do curso. Hoje, a estimaiva é que ele possa atingir R$ 5 mil. “Ainda vamos fomentar o ensino em período integral e usar o 5G para garantir a concectividade das escolas públicas.”
Mara Gabrilli observou que o projeto da candidutura foi moldado para todos os brasileiros. “Quando falo de inclusão, não me refiro apenas a pessoas com deficiência”, disse. “Eu falo da comunidade LGBTQIA+, da população negra, dos indígenas, além de refugiados e idosos. Essa é uma visão que tenta não deixar absolutamente ninguém para trás.”
Além de Mara Gabrilli, participaram do encontro Luciana Temer, diretora do Instituto Liberta; Márcia Woods, assessora da Fundação José Luiz Egydio Setúbal; Mariana Montoro, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal; Ana Potyara, diretora da ANDI – Comunicação e Direitos; Pedro Hartung, Renato Godoy e Gustavo Paiva; respectivamente, diretor de Políticas e Direitos das Crianças, coordenador e analista de Relações Governamentais do Instituto Alana; e Claudia Vidigal, da Fundação Bernard Van Leer
Assessoria de Imprensa