Para a senadora que concorre ao cargo, presidência do Senado precisa de alguém do diálogo e da conciliação
A Simone Tebet (MDB-MS) defende que a presidência do Senado seja comandada por alguém “do diálogo, do consenso, da conciliação com a boa política e com o povo brasileiro”. Em entrevista ao programa Tribuna Livre, da Rádio Capital, nesta quinta-feira (17), ela confirmou que entrou na disputa dentro da bancada do MDB para concorrer à presidência do Senado.
A senadora está confiante na retomada do MDB ao comando da Casa. Ela ressalta que o partido tem sido decisivo para aprovar projetos relevantes do governo federal relacionados às pautas de retomada econômica.
Até o momento, além de Simone Tebet, outros três senadores do partido já tiveram seus nomes citados. Nesta quarta-feira, a bancada lançou nota informando que estará unida e terá apenas um candidato.
O MDB é a maior bancada do Senado, com 13 integrantes. Para vencer a eleição da presidência da Casa, são necessários 41 votos. “Hoje o MDB está unido. Saio à frente nessa disputa, como qualquer candidato do MDB, com os 13 votos da bancada. Agora, sai candidato do partido aquele que tiver mais votos fora do MDB, aquele que conquistar os 41 votos, porque ninguém é candidato de si mesmo”, disse.
Diálogo
Para a senadora sul-mato-grossense, a pandemia do coronavírus traz como reflexo uma das maiores crise econômica dos últimos tempos. “O Senado precisa se aproximar dos grandes interesses e necessidades da população brasileira. A agenda do Senado deve ser a do desenvolvimento, geração de emprego, reformas estruturantes, recursos voltados a políticas públicas de habitação, saúde, educação. Essas pautas precisam estar na mesa (em 2021). O Senado precisa dar respostas urgentes para a população brasileira”, disse.
1ª mulher na presidência do Senado
Se for eleita, Simone será a primeira mulher a presidir o Senado Federal em quase 200 anos de história. Atualmente, ela é a primeira mulher no comando da Comissão mais importante da Casa, a Comissão de Constituição e Justiça. Sua atuação no colegiado chegou a ser elogiada por diversos colegas pela sua disciplina, objetividade, firmeza e capacidade de diálogo. “Eu não quero ser a primeira mulher do Senado pelo título, quero ver a mulher brasileira, que somos a maioria, fazendo política bem representa para mostrar que podemos ocupar, em igualdade de condições, qualquer cargo, qualquer função”, finalizou.