Simone Tebet apresentou sua meta para a habitação: “1 milhão de casas populares para famílias de baixa renda, em 4 anos. E o governo federal tem os terrenos. Serão 250 mil casas por ano” | Simone Tebet
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Simone Tebet apresentou sua meta para a habitação: “1 milhão de casas populares para famílias de baixa renda, em 4 anos. E o governo federal tem os terrenos. Serão 250 mil casas por ano”

A candidata Simone Tebet participou, na manhã de hoje, sábado (24/9), de um encontro com integrantes da Associação dos Trabalhadores Sem Terra de São Paulo (ATST). Ele contou com a presença de cerca de mil pessoas e lotou a sede da ATST, na Lapa, na Zona Oeste de São Paulo. Também participaram do evento o prefeito paulistano, Ricardo Nunes (MDB), e o candidato a senador Edson Aparecido (MDB).

No encontro Simone destacou as ações que, se eleita, adotará nesse setor. “A casa popular é a porta de entrada de todos os outros direitos do cidadão”, frisou. “Quem tem casa própria consegue colocar comida na mesa, pagar contas, então, é a prioridade para qualquer família. Nós temos a proposta de fazer casas populares de diversas formas, em mutirão, junto com associações, com prefeituras, doando áreas, contratando através do aluguel social. Mas o mais importante é que temos metas, prazos, sabemos de onde tirar o dinheiro.”

No projeto de governo de Simone Tebet está prevista a construção de 1 milhão de casas populares para famílias de baixa renda em quatro anos, ou seja, 250 mil por ano. A candidata ressaltou que a grande dificuldade para a realização de programas habitacionais não está, necessariamente, na questão financeira. “O problema é a área e o governo federal tem essas áreas”, notou. “Por que elas ficam paradas enquanto, hoje, famílias inteiras estão indo para debaixo da lona porque têm que comprar comida e não conseguem pagar o aluguel?”, questionou.

Para ela, é possível utilizar terrenos públicos federais desocupados para a construção de moradias. Sobre o custo do programa anual de habitação (as 250 mil casas), Simone destacou que ele deve atingir cerca de R$ 20 bilhões. Ela chamou a atenção para o fato de o valor ser similar ao estimado para o “orçamento secreto”. “Que está lá no Congresso Nacional, indo para o bolso de parlamentares, do imposto de cada um de vocês”, completou.

No encontro, Cleusa Ramos, líder da ATST desde a sua fundação, nos anos 1980, que concorre ao cargo de deputada federal (MDB), destacou o fato de Simone ter sido a primeira candidata à Presidência da República a visitar a sede da entidade. “Por isso, já gostaria de agradecer por esse momento”, disse. “E nós não estamos só torcendo por você, estamos trabalhando por você.” Em relação às pesquisas de intenção de voto, Cleusa lembrou de viradas históricas em campanhas eleitorais, cintado os casos de Luiza Erundina versus Paulo Maluf, em 1988, e de Mário Covas também contra Maluf, em 1998. “O voto só vai para a urna na semana que vem”, frisou Cleusa Ramos.

Ela observou ainda que os integrantes da ATST pagam pelos terrenos em que as casas populares são construídas atualmente. Mas, ainda assim, os integrantes das entidades voltadas para a questão habitacional precisam do poder público. “Tem gente aqui que trabalha passando roupa o dia inteiro e, de madrugada, ainda cada latinha para ganhar dinheiro”, notou. “Não vamos conseguir se não tivermos sua ajuda”, disse, dirigindo-se a Simone.

Marcos Zerbini, que divide a liderança da ATST com Cleusa, candidato à reeleição para deputado estadual (MDB), também fez um discurso de estímulo à participação de Simone na corrida presidencial. “O que me guia não são as pesquisas”, disse. “É a minha convicção do que é melhor para o país. Precisamos ter na política pessoas que realmente se preocupam com os outros.”

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, destacou a “coragem de Simone”. “Ela que vem enfrentando tudo e todos em prol da democracia do Brasil”, afirmou. “Lutando por um país que a gente sempre quis, um lugar de paz, onde a gente possa trabalhar, dar uma boa educação para nossos filhos.”

Edson Aparecido, candidato ao Senado, ressaltou que, na próxima semana, a última antes do primeiro turno, os eleitores ainda estarão avaliando o currículo dos candidatos. “E Simone tem experiência na vida pública, exerceu inúmeros cargos”, disse. “Não tenho a menor sombra de dúvida de que vai ser uma grande parceira dos brasileiros. Aqui, aliás, temos um grupo que anda de cabeça erguida na rua para pedir voto para o povo. Não temos problemas com nosso passado, que é feito de luta e dedicação.”

“Quem pede voto útil e não vai a debate, vai contra a democracia e se acovarda”, diz Simone Tebet, em São Paulo. “Isso é covardia com o povo brasileiro”

Em entrevista coletiva após a reunião da habitação, Simone falou da importância do debate que ocorrerá a partir das 18h15 de hoje, promovido por um pool de veículos de imprensa (SBT, CNN Brasil, Estadão, Rádio Eldorado, Veja, Rádio Nova Brasil FM e Portal Terra). Questionada sobre as especulações em torno do voto útil, ela foi incisiva: “Primeiro, pesquisa não ganha eleição e, segundo, quem vota é o povo. Faltam oito dias para o pleito e o cidadão vai, inclusive hoje à noite, conhecer nossas propostas. E quem pede voto útil no primeiro turno e não vai a debate, vai contra a democracia e se acovarda. Isso é covardia com o povo brasileiro.”

A candidata definiu como “incoerente” a atitude de candidatos que, por um lado, se dispõem a participar da corrida eleitoral e, por outro, se recusam a discutir os problemas do país. “Como é que você pede ao povo brasileiro ‘vote em mim’, ‘mate essa eleição no primeiro turno’, e foge do debate?”, indagou. “Vamos dar uma carta branca, um cheque em branco, para alguém se sentar lá [no Palácio do Planalto] sem saber quais são suas propostas? Então, é uma total incoerência. Aliás, é um desrespeito com o cidadão brasileiro.”

Simone classificou como “um dever e uma obrigação” sua presença no encontro entre presidenciáveis. “Quem quer voto tem que se apresentar ao Brasil. É fácil fazer propaganda eleitoral. Ali, você está maquiada, tem um texto. No debate, não. Somos nós olhando para a câmera, pedindo autorização para entrar nos lares brasileiros. E não sabemos qual pergunta vem e temos que falar sobre o que acreditamos”, avaliou. “Tenho a certeza que teremos um bom debate e a democracia brasileira vai agradecer. E tenho certeza que isso também pode alterar o resultado das eleições no próximo domingo.”

Assessoria de Imprensa

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