A candidata Simone Tebet reuniu-se, na tarde de hoje, terça-feira (6/9), em Brasília, com embaixadores dos estados-membros da União Europeia (UE) no Brasil. Na ocasião, Simone apresentou seu plano de governo e respondeu a perguntas dos representantes da UE. Após o encontro, em entrevista coletiva, ela ressaltou que irá alterar de forma radical – e estratégica – a atual política externa do país. “O Brasil sumiu do mapa”, disse. “Não temos integração com o mundo. Não conseguimos cooperar com ninguém. Vamos mudar isso.”
Ela observou que conduzirá as relações internacionais de forma oposta à lógica adotada nas gestões de Lula e Bolsonaro. “Nossa política externa não terá ideologia”, destacou. “Nem do governo passado, muito menos do atual presidente. Política externa é coisa séria.” Na avaliação da candidata, há anos, o Brasil não abre novos mercados e os últimos governos deram as costas para o resto do mundo, se isolaram. Como consequência, perderam recursos e exportaram empregos. “Agora, a palavra-chave é integração”, destacou.
Simone disse aos repórteres que os representantes da UE estavam preocupados, notadamente, com três questões: “A democracia brasileira, como enxergamos a economia sustentável e como será a política de comércio exterior”, descreveu. A candidata destacou que, em seu governo, o ministério das Relações Exteriores desempenhará um papel decisivo. Acrescentou que cumprirá os acordos internacionais ligados ao clima e adotará uma política de desmatamento ilegal zero. “Vamos também regulamentar o mercado de crédito de carbono”, apontou. A candidata realçou que, como liberal, conduzirá a economia interna com uma ampla parceria com a iniciativa privada, tendo como um dos destaques a área de infraestrutura.
O embaixador da UE no Brasil, Ignacio Ybáñez, elogiou o encontro e a candidata. “A conversa foi ótima, tivemos diversos pontos em comum, como a defesa de democracia”, disse. “Mas também a sustentabilidade, a economia verde, para o Brasil uma grande oportunidade voltada para o futuro.” Ybáñez acrescentou que o país é um parceiro estratégico para a UE. “Acreditamos que o Brasil tem muitíssimo a oferecer”, observou. Participaram do encontro 25 representantes da UE, incluindo de países como Alemanha, França, Espanha, Suíça, Itália, Suécia e Dinamarca.
Assessoria de Imprensa