A senadora Simone Tebet está na lista dos “Cabeças do Congresso” 2017, elaborada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), na categoria “formuladora”. Segundo o Diap, ela está entre os protagonistas por exercer real influência nos processos decisórios. Os “Cabeças” são aqueles que conseguem se diferenciar dos demais pelo protagonismo no processo legislativo, pela capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações de ideias, liderando a repercussão e tomada de decisão. Em 2016, Simone Tebet havia sido classificada como parlamentar em ascensão.
A publicação do Diap descreve Simone Tebet como uma parlamentar com excelente formação jurídica. “Chama atenção a postura da senadora de sempre assegurar critério técnico na discussão e aprovação das normas no Congresso Nacional”.
Formuladora
A categoria formuladora diz a respeito aos parlamentares especialistas. Normalmente são juristas, economistas que têm capacidade de formular sobre os temas que dominam. “São, certamente, os parlamentares mais produtivos. O saber, a qualidade intelectual e a especialização são atributos indispensáveis aos formuladores. O debate, a dinâmica e a agenda do Congresso são fornecidos basicamente pelos formuladores, que dão forma às ideias e interesses que circulam no Congresso. A produção legislativa, com raras exceções, é fruto do trabalho desses parlamentares. Enfim, são eles que concebem e escrevem o que o Poder Legislativo debate e delibera”, explica a publicação do Diap.
Simone foi vice-presidente da Comissão Especial para analisar o Pacto Federativo. Também foi, no primeiro biênio do seu mandato, presidente da Comissão Permanente Mista de Combate à violência contra a mulher. Atualmente ela é membro titular das Comissões de Constituição e Justiça, Comissão de Assuntos Econômicos e da Comissão de Educação, além de integrar várias comissões mistas de Medidas Provisórias, entre elas, a do Funrural. A senadora sul-mato-grossense ainda é vice-líder do PMDB no Senado.
Critérios de seleção
Entre os critérios para a seleção dos “Cabeças”, o Diap observa o vínculo formal ou o posto hierárquico ocupado (liderança, presidência de Comissão, relatorias de matérias importantes, etc.); o reputacional, que é a percepção e juízo que os outros têm sobre o político; e o decisional, que é a capacidade de liderar e influenciar escolhas. A credibilidade também é levada em conta.
Todos os anos, o Diap elenca os 100 parlamentares federais mais influentes do Congresso Nacional (60 deputados e 40 senadores). O objetivo da série Os “Cabeças” do Congresso Nacional é fornecer ao movimento social e sindical uma radiografia dos principais interlocutores e definidores da agenda do Poder Legislativo.
Assessoria de imprensa