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Simone Tebet quer fazer reforma tributária em seis meses

A pré-candidata à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), disse hoje, terça-feira (21/05), que sua “prioridade na área econômica” é a aprovação em seis meses da reforma tributária, que vem sendo protelada há décadas no país. “Ela já está sendo gestada no Congresso Nacional e esse prazo é viável”, afirmou. “Ela é a mãe de todas as reformas.” A parlamentar acrescentou que “chega a ser imoral” que uma senadora da República, como ela, pague o mesmo pela cesta básica do que um desempregado ou um trabalhador que ganha até dois salários mínimos. A afirmação foi feita em entrevista ao programa Perspectivas, conduzido pela jornalista Débora Bergamasco, do SBT News.

Ainda em relação à questão econômica, a parlamentar posicionou-se a favor da manutenção do “teto de gastos”. Para ela, o país precisa de uma âncora fiscal para garantir o uso racional dos recursos, “fazendo aquilo que precisa ser feito”.
O “teto de gastos” precisa ser respeitado, pois quando o governante faz o dever de casa ele tem dinheiro para investir em políticas públicas voltadas para a sociedade. “Se acabar com teto, você abre espaço para que o Congresso faça graça, crie despesas”, disse, citando como exemplo negativo desse tipo de prática as emendas parlamentares com objetivo meramente eleitoral. Em contrapartida, a manutenção da âncora sinaliza para os investidores que eles podem investir, “porque o Brasil é sério”.

A pré-candidata do centro democrático reafirmou ainda que sua principal meta é a erradicação da miséria e a redução desigualdade social no Brasil. Para isso, além da educação, um instrumento de médio prazo, é importante a criação imediata de um programa de transferência de renda permanente, criterioso no acesso e com “portas de saída” para os beneficiários. “Vamos exigir, por exemplo, que as famílias que participarem desses programas mantenham os filhos nas escolas e apresentem as carteirinhas de vacinação”, citou. “E não tem de ter pressa para tirar a pessoa [do programa]. Só quando estiver em uma situação de autonomia financeira. Podem ser três anos, quatro anos.” Isso vai acontecer após a conclusão dos cursos, tanto de educação regular como no ensino profissionalizante.

Para Simone, tanto o atual governo como as gestões petistas anteriores falharam ao não estabelecer um modelo sólido e eficaz de transferência de renda no Brasil. “Minha crítica, especialmente ao Partido dos Trabalhadores, é que tivemos 14 anos de uma administração que não fez o dever de casa de forma definitiva. Quando temos uma pandemia e uma guerra, aliadas a um governo que infelizmente também não faz a lição de casa, tudo aquilo que conquistamos foi perdido. Houve um retrocesso inimaginável. Nós estamos com os indicadores socias muito próximos ao que tivemos há 30 anos. Então, alguma coisa foi feita de muito errada ou não foi feita. O que não foi feito pelo governo de quatro mandatos do Partido Trabalhadores é que eles deram o peixe e não ensinaram a pescar.”

Questionada sobre a maioridade penal, a senadora ponderou que essa discussão deve ser precedida por outra. “Primeiro, temos de colocar o jovem dentro da escola”, frisou. Isso, ressaltou a parlamentar, para que ele tenha uma oportunidade de ascensão social. Ela observou que é preciso ainda acabar com o crime organizado, um dos principais problemas do país em se tratando de segurança pública, que atua tanto nas comunidades em centros urbanos como na Amazônia, como vem demonstrando o noticiário sobre o recente assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.

https://www.youtube.com/watch?v=78D1vBNC3DM

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