Em entrevista à imprensa, questionada sobre a inclusão do tema da mulher nos últimos pronunciamentos do presidente da República, Simone afirmou: “Eu sou mulher. A mulher tem sensibilidade, ela sabe ler a alma e o coração das pessoas. Não é à toa que o atual presidente é o mais rejeitado entre as mulheres”, disse. “Ele virou as costas para a mãe que perdeu filhos para a Covid e para a mulher que perdeu seus pais e companheiro. Virou as costas no momento que o povo brasileiro mais precisava. Enquanto as mães choravam a morte prematura de um filho no hospital, ele estava fazendo motociata Brasil afora. Ele é insensível não tem empatia e não tem um projeto que inclua a mulher como protagonista da sua própria história.”
A senadora afirmou que tem projetos que vão nessa direção, para que homens e mulheres “sejam iguais em direitos e obrigações”. “A primeira medida a ser feita nesse sentido é aprovar o projeto que passou pelo Senado e está na Câmara que garante à mulher o mesmo salário dos homens, isso na mesma profissão, com a mesma competência”, ressaltou. “Hoje, as mulheres ganham 20% a menos do que os homens na mesma atividade. Se a mulher for negra, essa diferença vai para 40%.” E frisou: “Lula não entregou isso ao Brasil e o atual presidente também não. Vai ser uma mulher na Presidência da República que irá entregar para as mulheres a dignidade da igualdade social.”
Aos repórteres, Simone também negou a existência de conversas com o PT sobre arranjos eleitorais. “A minha pré-candidatura é do centro democrático, porque não interessa ao Brasil essa polarização. Enquanto falarmos de Lula e Bolsonaro, vamos nos esquecer de falar de quem realmente importa, que é o povo brasileiro”, disse. “O Brasil não vai crescer com a polarização, ela está levando o país para o abismo.” A senadora questionou: “Eu até deixo uma pergunta. Por que o ex-presidente Lula quer voltar ao poder? Foram praticamente quatro mandatos. Eu não conheço um ex-presidente que queira voltar. Qual é o intuito? O que deixou de fazer que acha que vai fazer agora?”, questionou. “O Brasil precisa ser devolvido aos brasileiros. Com uma educação de qualidade e qualificação dos nossos trabalhadores, precisa sair definitivamente do mapa da fome e do mapa da desigualdade social, que é uma vergonha.”
Assessoria de Imprensa