Vamos fazer o maior programa de inclusão da história do Brasil, diz Simone Tebet, em evento de tecnologia para pessoas com deficiência, em SP | Simone Tebet
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Vamos fazer o maior programa de inclusão da história do Brasil, diz Simone Tebet, em evento de tecnologia para pessoas com deficiência, em SP

A candidata Simone Tebet disse, no fim da tarde de hoje, sábado (3/9), que vai realizar o maior projeto de inclusão de pessoas com deficiência da história do país. “Esse é um dos principais eixos do meu programa de governo”, frisou. “E ele ficará a cargo da minha vice, Mara Gabrilli.” A afirmação foi feita durante visita de Simone e Mara à Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, a Reatech, o principal evento do gênero na América Latina.

Simone observou que o trabalho no front da inclusão abarca diversas áreas. “Abrange educação inclusiva, qualificação para que as pessoas com deficiência possam ter emprego e salário, acessibilidade e, portanto, financiamento com recursos do Orçamento para que as cidades sejam para todos, e reabilitação, ou seja, estar no SUS.”

Perguntada sobre como aperfeiçoar o SUS nesse tipo de atendimento, a candidata destacou: “Faltam recursos e nunca se avança rapidamente na inclusão dos serviços que podem ser feitos. As agências reguladoras muitas vezes demoram para avaliar e analisar se determinado medicamento ou instrumento pode ser bancado pelo SUS. Nós não vamos colocar empecilhos, vamos acelerar e pôr tudo em prática. O Brasil tem de ser para todos os 215 milhões de brasileiros.”

Simone destacou o fato de a feira apresentar ampla variedade de recursos de alta tecnologia para, por exemplo, reabilitação. “Tudo está aí, na palma da mão, pronto para chegar às pessoas que mais precisam. Não chega porque há burocracia, má vontade, o dinheiro é direcionado para onde não precisa e, como disse, a agência reguladora, a mando do governo federal, põe o pé no freio para que o serviço não se torne público e chegue ao SUS. Por isso, temos dois Brasis: um da pessoa com deficiência que é rica e tem condições de comprar esses equipamentos e o outro da pessoa com deficiência que tem de usar o SUS.”

Mara Gabrilli disse que, no país, há um imenso gargalo em torno dos serviços e atendimentos necessários a pessoas com deficiência. “O Brasil é considerado o terceiro melhor país do mundo em reabilitação, mas não consegue anteder à demanda”, afirmou. “Quando a gente fala em inclusão, fala de todas as pastas como cultura, esportes, infraestrutura urbana, transportes, educação, primeira infância.” A seguir, alertou: “E são 45 milhões de brasileiros com deficiência. É um estado de São Paulo. Infelizmente, 90% desse público vive em situação de pobreza. A gente está falando em reverter a fome. E a pessoa com deficiência está entre as mais vulneráveis e agrega discriminação. Vamos mudar isso.”

No evento, Simone também foi perguntada sobre como incentivar a ciência e a tecnologia no país. “Primeiro, tem que trocar o presidente da República, que todo ano praticamente zera o orçamento da ciência, tecnologia e inovação, como acabou de fazer mais uma vez”, disse. “Sou professora e sei que a indústria do conhecimento é muito mais do que o á-bê-cê. Ciência tecnologia e inovação fazem parte da educação. No meu governo, não vai ter corte no orçamento desse setor em hipótese nenhuma. E vamos tirar do ‘teto de gastos’ os recursos para educação, ciência, tecnologia e inovação.”

COLETIVA DE IMPRENSA

Clima hostil nas eleições tende a piorar nas próximas semanas, diz Simone

A candidata Simone Tebet acredita que o clima hostil, que já marca as eleições presidenciais, tende a piorar nas próximas semanas. A afirmação foi feita em entrevista coletiva, na Reatech, depois que a senadora foi questionada sobre o volume crescente de ataques que vem sofrendo pelas redes sociais. “Isso é consequência e reflexo dessa polarização odiosa. É isso o que o Brasil virou”, disse Simone. “E só nós temos condições de unir o país, unir as famílias, para que possamos olhar efetivamente para aquilo que interessa, para os problemas reais como a fome, a miséria, a desigualdade social, além da geração de emprego e renda.”

Na entrevista, os repórteres perguntaram se os ataques estariam associados à suspensão por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de propaganda eleitoral com Michelle Bolsonaro, concedida a pedido da candidatura de Simone Tebet. A senadora não vinculou os dois fatos, mas observou que não há problema em recorrer à Justiça em tais situações. “Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações e lugar de Presidência é de coisa séria, de exemplo”, disse. “A lei é clara: o apoiador só pode constar em nosso espaço de propaganda em 25% do tempo [na modalidade de inserção]. Passou disso é ilegal. Respeito a primeira-dama, é louvável que esteja ao lado do presidente fazendo companha, mas que cumpra a lei.”

Assessoria de Imprensa

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