— Os senadores Major Olimpio [PSL-SP] e Alessandro Vieira [PPS-SE] têm cobrado insistentemente que o Senado tenha um papel de protagonista na questão da segurança pública. Com a decisão de unificar as matérias, vamos poder nos debruçar em cima de algo concreto, pois falar sobre segurança pública a gente fala todo dia, mas precisamos saber de fato qual é a pauta que os senadores vão discutir e quais as proposições prontas para serem votadas na CCJ e no Plenário — explicou.
Ataque em escola
O senador falou rapidamente com a imprensa no fim da manhã e foi indagado se uma possível ampliação legal do porte e da posse de armas de fogo não permitiria o aumento de tragédias como a ocorrida numa escola estadual em Suzano, interior de São Paulo, nesta quarta-feira (13).
— É de fato uma tragédia. Mas temos que compreender que as pessoas estão inseguras em suas casas, e o Estado não está tendo condições de dar tranquilidade. Claro que cada tema específico dessa pauta será debatido a partir do momento que esse conjunto de proposições for unificado. A questão do porte, a questão das penas, da modernização da legislação penal, serão debatidas em conjunto. Não podemos tratar um fato isolado em relação a matérias que estão tramitando, então vamos juntá-las, e as comissões e o Plenário vão definir — afirmou.
Ministérios
O presidente também foi perguntado sobre uma reunião realizada pelo Democratas e o motivo de a legenda não se declarar formalmente como base do governo Bolsonaro.
— A pauta de hoje foi para tratar de questões internas. Naturalmente houve a discussão. O entendimento que se tem é que há o sentimento do partido em ajudar o governo. Os ministros estão lá, respeitamos a escolha pessoal do presidente da República e nos sentimos envaidecidos de termos quadros como Onyx Lorenzoni [Casa Civil], Tereza Cristina [Agricultura] e Luiz Henrique Mandetta [Saúde] compondo o primeiro escalão do governo federal. Mas essa discussão partidária se dará em tempo oportuno — afirmou.
Agência Senado