— Parece com aquele ditado que diz que tudo que é bom dura pouco ou que, quando a esmola é demais, o santo desconfia. Quando essa medida provisória poderia ser uma marca do presidente Bolsonaro, que poderia mostrar que este é um governo que tem sensibilidade, que olha tanto para o rico quanto para o pobre, que realmente atende, busca as políticas públicas especialmente beneficiando os menos favorecidos, vem nela toda sorte de ‘jabutis’, entre elas o de que um terço dela, para não dizer metade dela, tenta implantar, de forma sorrateira, uma nova minirreforma trabalhista, e isso nós não podemos aceitar — afirmou a senadora.
Ela disse ter votado a favor das reformas previdenciária e da trabalhista, que “já exigiram muito dos trabalhadores”. O momento agora, ressaltou, é de contrapartida, ou seja, de uma reforma tributária.
— Agora é a hora de cortar do outro lado. Agora é a hora de fazer com que todos deem a sua parcela de contribuição, não apenas o trabalhador, não apenas o menos favorecido. É hora de nos debruçarmos sobre uma reforma tributária que realmente busque a justiça tributária, que realmente cobre mais impostos de quem pode mais, menos impostos de quem pode menos, e não de uma MP, como a 905 — e vou votar favoravelmente àquilo que for bom —, enxertar, de forma sorrateira, repito, uma reforma trabalhista que retira direitos dos trabalhadores sem uma discussão saudável — disse Simone Tebet.
TST
Simone Tebet também parabenizou a ministra Cristina Peduzzi, que tomará posse hoje na presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ela ressaltou que a magistrada será a primeira mulher a assumir a comando da corte.
Fonte: Agência Senado