“Acho que ele corre sérios riscos de mandar [a indicação de Eduardo Bolsonaro] para o Senado e ser derrotado. A votação é secreta. Não tem precedentes no mundo, em países democráticos”, comenta Simone.
Votação no Senado
A indicação de embaixador precisa ser aprovada no Senado e, por Eduardo ser filho do presidente, além de possuir capacitação questionável para o cargo, encontra resistência de vários parlamentares.
Primeiro, ele vai passar por sabatina na Comissão de Relações Exteriores, onde seu nome será analisado por 17 integrantes. Depois, os 81 senadores analisam a questão em plenário. Na comissão, pelo menos seis integrantes se mostraram contrários ao nome de Eduardo, enquanto sete se manifestaram a favor.
Dois a favor, uma contra em MS
Um dos parlamentares da comissão a favor da indicação é o também sul-mato-grossense Nelsinho Trad (PSD), presidente do grupo, que afirmou não ver problema na indicação. Já a senadora Soroya Thronicke (PSL) se manifestou também favorável em rede social, dizendo que é necessário confirmar nas decisões de Bolsonaro.
“A sabatina expõe demais o governo e pode dar uma fragilidade que o Governo ainda não tem na casa. Eu tenho esse sentimento hoje, tenho sentido algumas pessoas que defendem o Governo com unhas e dentes questionando que isso foi erro. Mas enfim, o tempo dirá”, frisa Simone, em opinião discordante dos outros dois senadores do Estado.
*com Estadão Conteúdo
Fonte: Midiamax